Estrela da GFTeam, Julia Alves fez todo seu treinamento com a equipe Pirâmide Grappling
A faixa-marrom Julia Alves foi patrocinada por Mo Jassim, organizador do ADCC, para lutar a seletiva do ADCC neste sábado, em São Paulo. Julia está escalada até -60kg, divisão mais leve entre as mulheres, que já conta com Bianca Basílio e Beatriz Mesquita no evento principal, agendado para setembro, em Las Vegas.
Campeão brasileira da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ) e medalhista de bronze no Mundial da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF) na última temporada, Julia abdicou dos treinos com kimono para chegar afiada na competição mais difícil quando o assunto é grappling. Estrela da GFTeam, ela optou por fazer suas sessões de treinos na Pirâmide Grappling, localizada na Barra da Tijuca. A decisão foi tomada por conta da equipe liderada por Marco Aurellio ser especialista em grappling, no Brasil. "Eu optei treinar aqui, pois sabia que seria um lugar que me daria uma estrutura. Eles são especialistas e por isso decidi treinar aqui para a seletiva do ADCC. Está sendo um desafio a cada dia, porque eu sou a única mulher que treino aqui e tenho que sair na porrada com eles (risos)! Tive que deixar o ego de lado e dar o meu melhor nos treinos", explica Julia, em papo com o canal do jornalista Vitor Freitas. Julia aproveitou para analisar a principal diferença entre treinar de kimono e treinar grappling. Na suas palavras, a parte física é um diferencial. "Quem treina só de kimono acha que o mundo é só aquilo ali, mas não é! Estou aprendendo muita chave de calcanhar e melhorando tudo que eu acho necessário. O físico também conta muito. Eu vejo que, talvez, a pessoa não seja nem mais técnica que você, mas ela tem um vigor físico muito bom. Isso faz ela sobressair na hora da luta. Temos que valorizar cada vez mais o preparo físico voltado para o Jiu-Jitsu", detalha Julia.
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