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MG e a missão em 2021: “Jiu-Jitsu de kimono com ação novamente”

Foto do escritor: jiujitsuassjiujitsuass

Matheus Gabriel conquistou seu segundo título no Brasil no último fim de semana, em Deodoro, no Rio de Janeiro. Pelo Campeonato Brasileiro da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu, o faixa-preta finalizou quatro lutas para conquistar o topo do pódio no peso leve. Matheus foi capaz de finalizar três adversários no armlock e um no triângulo, uma sequência de finalizações impressionantes, ainda mais no alto nível do esporte de kimono, onde são poucas vezes que o público ver o combate acabar antes dos 10 minutos de luta. “Eu estava muito feliz de lutar aqui no Brasil. Estava até um pouco nervoso, pois foi o meu primeiro Brasileiro de faixa-preta e depois de anos eu lutar um campeonato mesmo, por que até então eu tinha feito uma superluta. É sempre empolgante para mim lutar no Brasil”, diz o campeão. O atleta, que também tem medalha de ouro no Mundial, fala sobre sua missão ao vencer o Campeonato Brasileiro e seu objetivo de mostrar como o Jiu-Jitsu de kimono ainda é atraente para o público. “Hoje as pessoas gostam muito do grappling por causa da porrada, pois acontece muita finalização. O Jiu-Jitsu de kimono também é porrada, mas sempre existem aqueles que querem luta amarrada, não soltam o jogo por conta do medo de perder. Eu não tenho medo, eu saio na mão mesmo. Sempre mostro meu trabalho, meu Jiu-Jitsu pra frente... Pra mim, é isso que importa. Eu e muitos caras tentam mostrar esse Jiu-Jitsu pra frente, pronto pra finalizar e acho que isso é legal pra o nosso esporte de kimono. Mostrei um Jiu-Jitsu de kimono com ação”, ressalta Matheus. Faixa-preta desde 2018, Matheus detalha como o seu jogo é tão finalizador e revela que seus treinos nas faixas coloridas foram moldados para ser destaque na elite. “Desde molequinho meu Jiu-Jitsu foi assim e quando subi para a faixa-preta não mudou muito. Na faixa-preta é difícil ocorrer finalização, mas sempre o que eu busco é finalizar. Afinal, é o que as pessoas querem ver e isso torna a luta mais bonita, sem amarrações. É o que sempre fiz desde minhas faixas coloridas e é o que vou continuar buscando”, conta Matheus. O aluno de Kaiser Girão revela que quase lutou o absoluto, mas uma lesão durante os treinamentos freou a decisão de testar seu jogo contra os mais pesados.

“Meu plano era lutar o Brasileiro, o absoluto. Eu treino com muitos caras duros, queria ver como seria e me divertir, mas infelizmente eu me machuquei e preferi me guardar para lutar somente a categoria”, diz Matheus.



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